Polícias chamadas >> Fiscalização atrasou saída de pescado do Porto de Pesca da Figueira da Foz e gerou protestos!

Uma ação de fiscalização realizada ontem por inspetores da Direção de Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) no Porto de Pesca da Figueira da Foz atrasou a venda de pescado, segundo afirmou o presidente da cooperativa de produtores de peixe Centro Litoral, Nuno Lé, ao Diário As Beiras. Este episódio gerou tensão entre armadores e pescadores, de um lado, e os inspetores, do outro.Foram chamados ao local agentes da Polícia de Segurança Pública e da Polícia Marítima que se deslocaram em várias viaturas. Estas forças de segurança tomaram conta da ocorrência, tendo identificados diversos indivíduos de ambas as partes.

A operação, afiançou Nuno Lé, começou cerca das 07h30 e prolongou-se por mais de duas horas.

Segundo o dirigente do setor das pescas, cuja cooperativa tem sede na Figueira da Foz, os inspetores da (DGRM) insistiram que o pescado que estava a ser descarregado das embarcações, num total de seis, tinha de ser pesado numa das duas balanças instaladas no porto de pesca, enquanto os armadores e pescadores preferiam que fosse noutra, aquela que, afiançou Nuno Lé, permite acelerar o processo de saída do peixe para os compradores, dada a sua localização.

“Tínhamos seis embarcações para descarregar e o peixe já tinha sido vendido em lota. Estava a ser pesado pela inspeção, contra a qual não nos opomos, porque estamos aqui para colaborar, mas os tempos de pesagem do peixe estavam extremamente demorados”, contou Nuno Lé.

Ora, ainda segundo aquele dirigente e armador, por causa da delonga, o comerciante que já havia comprado o pescado “começou a dizer que já não ficava com o peixe”, receando já não conseguir cumprir os habituais prazos de entrega aos clientes...

(Ilustração nossa - Extrato de notícia compilada de Diário As Beiras que pode ler completa na sua edição impressa de hoje)