Botânica (2): Plantas do jardim sem serem regadas e algumas mal cuidadas!

“Em meu entender o jardim continua, desde a sua remodelação, com despesas em água para regar o relvado (apesar de ser quase gota a gota) e para o corte do mesmo, mas praticamente escusadas e sem apresentar um aspeto mais cuidado nalgumas zonas”. Assim começa uma missiva que nos foi eniada pela nossa leitora C. Inês.A zona do relvado que a foto documenta ilustra bem o que explica em texto.

Que “as lavandas que se encontravam no lado exterior, à direita na foto, nunca foram repostas, e as poucas que ficaram já secaram há muito tempo, isto desde os sanitários até ao quiosque! Canteiros estes com arbustos secos de mau aspeto!”

E pergunta: “Mas porque é que não foram colocadas plantas da mesma variedade das que estão no lado interior (lado esquerdo na foto)?”

Acrescenta também que na parte de fora “os cães esgravatam aquilo tudo até trazidos pelos donos”!

E C. Inês remata: “Muitas plantas foram bem escolhidas, mas as lavandas não pois gostam de terrenos calcários. Todavia qualquer planta e flor necessitam de cuidados mínimos e o que se vê é uma manutenção nula na área ao ponto das telas estarem expostas (…/...) para ali, e na minha opinião, seria necessário uma escolha mais acertada como a urze, ou os arbustos 'saca rolhas' em sebe, estes sim adequadas ao clima da Figueira!

Já as hortenses, a partir do passarinheiro, metade é regada mas a outra outra metade não, daí não se desenvolverem!

Na altura gastou-se sensivelmente um milhão e meio num jardim que ficou aquém no sistema de rega e na escolha das espécies de plantas e de flores, tornando agora a sua manutenção mais complicada... mas que tem de ser feita para uma boa apresentação do Jardim Municipal a quem nos visita, mais a mais agora que, sobretudo o coreto, tem muitos e movimentados espetáculos, para além de ser um jardim de passagem e aberto não só para os figueirenses como para turistas!"