“Foi uma tragédia, o que se passou na noite de sexta-feira em Paris. Estava a trabalhar no escritório, quando um colega me ligou a dizer para não sair para a rua pois estava a haver tiroteio perto de casa dele e parecia que os atiradores se dirigiam na direção do escritório.
A primeira reação foi desligar as luzes e pesquisar na internet o que se poderia estar a passar, depois foi seguir os desenvolvimentos até perceber se seria mais ou menos seguro regressar a casa. Foram momentos de muito stress e intensos pois nunca se sabe o que pode acontecer numa situação destas.
Junto ao prédio onde vivo estavam estacionadas perto de 20 ambulâncias de prevenção, prontas a sair a qualquer momento.
O mais aterrador é que, ao contrário do que se passou no ataque ao Charlie Hebdo que tinha um objetivo definido, este foi um ataque à juventude e aos parisienses em geral, sem olhar a quem, numa zona de eleição para quem, no final de uma semana de trabalho, aproveita para se encontrar com os amigos a beber um copo.”
(Enviado via Facebook por N.S., um figueirense em Paris)O mais aterrador é que, ao contrário do que se passou no ataque ao Charlie Hebdo que tinha um objetivo definido, este foi um ataque à juventude e aos parisienses em geral, sem olhar a quem, numa zona de eleição para quem, no final de uma semana de trabalho, aproveita para se encontrar com os amigos a beber um copo.”
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AQUI o vídeo que mostra espectadores do Bataclan a fugir da sala durante o tiroteio
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As vítimas portuguesas
dos ataques de 6ª feira 13,
em Paris.
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