Moradores da zona antiga da Figueira da Foz sentem-se sitiados! “-O buraco está aqui há mais de um mês, sem se ver avançar!”
Na zona antiga da cidade, (ruas dos Combatentes da Grande Guerra, das Mercês, da Restauração, da Clemência e outras) moradores e empresários vivem dias angustiantes. Se a uns o negócio está a ir 'por água abaixo', a outros, invade-os a revolta e desespero devido às obras de requalificação, que 'emperraram', apesar de admitirem que 'são necessárias'. O que não concordam é com a forma como são conduzidas e articuladas.
Carlos Lourenço é um jovem que explora uma pastelaria que, neste momento, está “às moscas”. 'O buraco está aqui há mais de um mês, sem se ver avançar', diz, mostrando uma das portas que teve de ser encerrada pela falta de segurança no passeio e as grades 'a abanar'. Daí que, quando questionado sobre o negócio, aponte para o interior da pastelaria, completamente vazia. A escassos metros, outra pastelaria, 'Pérola da Figueira', que também foi 'apanhada' pela intervenção, embora em menor escala, pelos anos de laboração. 'O negócio decaiu mais de 50%. As pessoas não se podem deslocar de carro e mesmo quem vem a pé não é convidativo', assegura Armando Russo, acrescentando que o que lhe vale 'são os moradores, senão, fechava!'.
=Título nosso. Extrato de notícia de Diário de Coimbra que pode ler completa na sua edição em papel=