Tínhamos decidido não escrever nada mais sobre as obras da Figueira da Foz e de Buarcos. Porque dizem os seus apoiantes (que os há!) que “agora é cedo para falar, só depois das obras feitas é que se vê!”
No entanto sobem as críticas quanto mais as obras se aproximam do seu final (só a sua primeira fase). Mas enquanto as obras da cidade são criticadas pela sua demora (e que parece que vão continuar, ultrapassando os dois verões quando se previa só um) já as de Buarcos são um vincado foco de protestos, fonte de impropérios de quem lá passa e, convenhamos, com toda a razão! As filas constantes para se percorrer aqueles cerca de cem metros da rotunda do Pescador até ao início da estrada das muralhas são uma das principais 'asneiras', entre outras já bastante esmiuçadas pelos jornais e nas redes sociais.
E voltámos hoje ao assunto para dar seguimento à sugestão de um nosso leitor (A.A. Silva) que nos enviou um mapa, e colocando a seguinte questão: “-Então, se as praias da Figueira e de Buarcos estão a ficar cada vez maiores, e até se transformou mais de metade do areal junto às avenidas em 'matagal' a que chamaram 'consolidação do areal' e que iria servir para apoio para a cidade (falando-se até num pavilhão multiusos no meio da areia, piscinas, zonas verdes e outras aberrações em que nunca ninguém acreditou) então porque, em Buarcos, não se fez uma ligação com duas vias entre a Avenida do Brasil e a estrada por debaixo das muralhas – como exemplifico no mapa a verde e amarelo – e não o tortuoso caminho – a vermelho - que resultou no que lá está nos dias de hoje!?
Essas hipotéticas duas vias passariam pelo local onde se encontram o carrossel, farturas, parque infantil, sanitários, entre outros, que recuariam! Assim até se justificaria o tal 'matagal' da praia!"
Para mais, acrescenta A. A. Silva, diz que a Figueira da Foz tem-se desertificado devido à construção de grandes superfícies nos arredores, devido ao seu mar ficar 'lá ao fundo muito longe' fazendo com que os banhistas sigam para outras praias, falta de animação de verão, e agora mais este 'travão' em Buarcos, sobretudo no regresso, pois fazem-no pela rodovia urbana e assim nem sequer passam pela cidade, quando dantes o faziam e sempre iam parando aqui-e-ali e comprando ou consumindo alguns produtos da comércio ou restauração local!
E lá vamos andando - de incompetências e desertificações – cantando e rindo!