Mesmo na esquina do jardim onde se situam os sanitários, e virado para a avenida, encontra-se um banco com a transcrição errada de um poema de Santos e Silva.
Desde 2013 - por louvável iniciativa de então vereador da Cultura António Tavares e para assinalar o Dia Mundial da Poesia - que muitos dos poetas figueirenses viram eternizados nos espaldares de alguns dos bancos do jardim municipal versos de poemas seus.
E na altura passou despercebido um erro num desses versos no referido banco. Está erradamente escrito “Vem poesia, sem, mas sem brandura...” conquanto que o que consta no livro de poesias de Santos e Silva que consultámos, está redigido “Vem Poesia, vem, mas sem brandura...”
Para além do erro do sem pelo vem, também a palavra Poesia devia ter sido escrita com 'P' grande como consta do livro!
Quem nos indicou o(s) erro(s) informou-nos que terá sido detetado há já mais de um ano, e que desde essa altura que “quem de direito da edilidade no momento” (que já não é António Tavares desde o início desta legislatura camarária) já tinham sido informados!
Pode ser que um dia qualquer, sabe-se lá quando, “os tais de direito no momento” se decidam a repor a transcrição correta. Agora, essa seria a melhor homenagem ao poeta figueirense António Santos e Silva.
E já agora, quando (e se...) isso acontecer, poderão aproveitar para realizar uma manutenção geral, e recolar as letras em falta em outros dois bancos. Sim, dissemos recolar, porque – apesar de não parecer – as letras não se encontram pintadas, mas sim coladas na madeira dos espaldares!